terça-feira, 10 de junho de 2014

Facebook para empresas

Por Vania Silva

Para as empresas atualizadas, não basta ter uma site institucional, tem que ter uma fanpage oficial no facebook. Isso seria ótimo, se o gerenciamento dessas páginas, não fosse tão ignorado.

Há empresários que acham que apenas com o fato da página existir, os usuários irão curtir e interagir instantaneamente... “Sabem de nada inocentes”. A construção de uma fanpage deve ser um processo analítico/criativo e que demanda acompanhamento diário.




O primeiro passo é conhecer a empresa, saber suas políticas e seus interesses. Identificar o público alvo e determinar seu objetivo.

Obter dez mil fãs árabes não é tão interessante para um negócio local. Curtidas não é sinônimo de sucesso na web. As pessoas precisam se identificar com a marca, elas apenas irão interagir (comentar, curtir e compartilhar) com aquilo que elas gostam e anseiam.

Na internet, o primeiro contato é extremamente visual, o usuário apenas vai pensar em ler o que você escreveu, se ele gostar do que viu na primeira passada de olhos. Sim meu caro, você irá precisar de um minicurso de photoshop (ou outras ferramentas, o importante é conseguir montar uma arte boa, que chame atenção).



Na hora de escrever a legenda, vale a pena ler duas vezes antes de postar. O texto deve ser breve e direto, deixe espaço para a imaginação do leitor. E não esqueça do link!
Os usuários irão comentar, isso é fato! O problema é que nem sempre será um comentário de satisfação. Crie um personagem, escreva como se sua marca estivesse conversando ao vivo com o cliente e lembre-se: Uma resposta errada poderá piorar a situação. Sempre analise o questionamento do usuário, investigue o ocorrido e se mostre atento ao seu problema. Quando o comentário for feliz, sorria, agradeça, faça ele perceber que sua mensagem foi vista.


Pesquise, esteja antenado, analise os resultados de suas campanhas, visite a página de seus concorrentes, seja um usuário do facebook!





Não basta publicar, tem que fazer o post “bombar”

Por Vania Silva e Madson Henrique


Com a massificação das redes sociais, as empresas responsáveis em noticiar, tiveram que se reinventar. Na verdade, elas se reinventam todos os dias. Não basta informar, agora há a necessidade de interagir, conversar com o leitor.

E este leitor possui algumas características diferentes daqueles que sentavam a frente da TV e calmamente escutava tudo o que o jornalista de cabelos grisalhos falava ou scaneava letra por letra do tão tradicional jornal de papel. Esse leitor tem pressa, precisa saber de toda a noticia apenas pela chamada, ele quer ser o primeiro entre seus amigos a compartilhar e o melhor de tudo, ele vai comentar e dizer se concorda ou não com a notícia que você está publicou.


Antes de publicar uma notícia em uma rede social, vale apena tomar alguns cuidados, além é claro, das já quase esquecidas normas gramaticais.


Chamar a atenção do leitor:
Devemos usar palavras diretas, que passem rapidamente a informação, para que o conteúdo seja visto e depois lido. Notas breves conseguem maior fixação do olhar.

Ser natural e relevante:
Formalidade de mais na rede é sinônimo de texto chato. O ideal é ser simpático e, dependendo do tipo de negócio, descontraído. Bons conteúdos se não forem escritos de forma adequada não terão impacto sobre o público.

Apelo Visual:
Posts com imagens são os mais atraentes. Mais do que vídeos, links ou atualizações de texto.
Devemos escolher boas imagens, que se encaixem bem no feed de notícias.

Ser breve:
Quanto mais breve for o post, melhor. Um texto curto, direto e informativo é capaz de prender o leitor. Outra dica é utilizar palavra-chave bem contextualizada. Isso evita que o leitor fragmente a leitura.

Utilização de links e citações:
Citações inspiradoras funcionam muito bem nas mídias sociais. As pessoas adoram ser relacionadas com palavras brilhantes ditas por pessoas brilhantes. As citações podem ser seguidas de um link direcionado à bibliografia do autor, por exemplo.

Norma padrão:

Os textos para redes sociais, embora tenham características de flexibilidade e adequação à oralidade, devem seguir a norma. É necessário tomar cuidado, principalmente, com a gramática, ortografia e acentuação. É necessário ter cuidado, também, com abreviações.



O império da subjetividade nos textos da web

Por Diogo César e Vinícius Menna

O pessoal que estuda jornalismo se depara logo cedo com a tal da objetividade jornalística. Sobre esse aspecto, se diz muito que objetividade é o contrário de subjetividade, mas nem é por aí.

Tratando disso, Felipe Pena chegou a ponderar em seu livro “Teoria do Jornalismo” que, ao reportar fatos, é preciso saber que não se pode cultuar os relatos como uma expressão absoluta da realidade. Quem relata tem seus anseios, desejos, preconceitos e gostos.

É justamente por isso que aparece a necessidade de se criar um método objetivo, ou seja, um jeito de trabalhar que amenize influências subjetivas.


Nesse sentido, diz ele, inclusive se formou nos jornais espaços específicos para opinião e informação, o primeiro com uma estrutura formal argumentativa e o segundo com uma estrutura formal narrativa. “E é claro que um carrega traços do outro”, analisa.


Já na internet...

Bem, na internet, a discussão da subjetividade ganha novos contornos e a mistura de uma estrutura narrativa com a opinativa fica ainda mais evidente.

Primeiro porque nem todo mundo que escreve um texto na web é jornalista. Assim, existe uma tendência de que apareçam com frequência textos que não tem como base os preceitos de apuração jornalística, que primam por técnicas que buscam atenuar as subjetivações.

Dificilmente quem não é jornalista se dedica da mesma forma a verificar informações que pretende abordar com mais de uma fonte envolvida no assunto, checa e confronta dados e busca opiniões multifacetadas de um mesmo tema.

Outro ponto é que o ambiente de blog, por exemplo, é bem mais voltado para opiniões e argumentos do que propriamente a informação seca e pasteurizada dos jornais e portais de notícias. Há quem diga, inclusive jornalistas, que nesse ambiente o ideal é provocar mesmo, dar a opinião e ver o circo pegar fogo.

Somando a isso, há um fato indiscutível: a linguagem da web reforça muito mais do que os textos de mídias tradicionais os aspectos informais da fala, buscando com isso uma aproximação com o leitor. Isso gera um efeito de subjetividade ainda maior no texto.

Portanto, quem manda na web é a subjetividade. E por isso que atualmente o internauta deve fazer um trabalho parecido com o que cabia ao jornalista. É preciso ler mais de uma fonte para entender os assuntos. Afinal, cada um pensa de um jeito...


Por outro lado...

A subjetividade abre espaço para a manifestação pessoal, o pluralismo e a divulgação de opiniões. Apesar de ser interessante que o jornalista busque a tal objetividade, se utilizando da subjetividade, o cidadão ganha voz e é estimulado a dar vazão a um posicionamento crítico.

Sendo a web um espaço democrático, cada um que está nela pode valorizar sua opinião e passa a ter sua validade como testemunha, ampliando pontos de vista e abordagens no ambiente da cibercultura.


Nesse aspecto, o texto subjetivo coexiste, de maneira participativa, e alimenta interatividade dos textos na web.


Ou seja...


A web é democrática, ampla e permeada da subjetividade. Para o bem e para o mal, ela está aí e é preciso estar atento: com ela você pode ter mil e um discursos e as discussões podem ser enriquecidas, mas ao mesmo tempo há que se ter um pé atrás, já que nem tudo é verificável. Sendo assim, fica cada vez mais evidente que consultar diversas fontes é o melhor caminho para entender o mundo ao redor.

O Caminho Do Olhar

Por Lucas Pêpe e Karla Menezes

Atualmente, as mídias sociais (como instagram, facebook, youtube...) fazem tanto sucesso com seus bilhões de seguidores por um grande e único motivo: com a quantidade massiva de informações as pessoas, cada vez mais, sentem a escassas de tempo e desprezam os textos corridos, em favor das leituras visuais e descrição em poucas palavras. Porém, existe um grande estudo que explica minuciosamente esse fenômeno cotidiano de muitos dependentes de meios de comunicação: o Eyetrack.

Em 1994, já ponderavam as pesquisas de mensuração sobre a forma como os usuários navegavam na internet e a maneira como consomem o conteúdo desta. E foi a partir dessa necessidade, que surgiu o experimento do Eyetrack.

Essa pesquisa comprovou que os consumidores de jornais se aprofundam mais no online do que no impresso e, ainda, leem dois terços dos conteúdos publicados. Para chegar a essa constatação, a sequência foi levar os participantes a usarem óculos que incluíam câmeras para rastrear e registrar o movimento dos olhos. Daí o nome Eyetrack, que em tradução livre significa ‘rastro’ ou ‘caminho do olho’. 

Contudo, foi perceptível que, quanto mais o texto aumentava de tamanho, mais o interesse de leitura ia se dissolvendo e quanto menor fosse o parágrafo, mais preso o leitor se tornava, lendo este o dobro de vezes mais, do que um parágrafo robusto. Foi notável também, a percepção de que elementos do design capturam a atenção do olhar.


Todo esse estudo explica o porquê da tendência de escrever menos e conciliar mais o texto com figuras ilustrativas e curiosas que captem a atenção do leitor. Hoje, quem apostar mais nessa tese, ganhará mais audiência, e isso traduz o motivo de redes sociais como o Instagram estarem a pleno crescimento e outras, por sua vez, como o Facebook, em processo de desaceleração.

Então, como fazemos para saber escrever na web e sermos encontrados? Veja aqui dicas oriundas de profissionais portugueses sobre o assunto: 


O uso de palavras nos textos da web



por José Ricardo e Rachel Maux


As palavras são símbolos.  Essa “água” aqui, por exemplo, não molha nem mata a sede. Mas é o sentido que atribuímos ao símbolo água, que permite entender o que está escrito. E quanto mais clara, objetiva e simples for a palavra, mais fácil e rápido será o nosso entendimento - a nossa compreensão do texto.




Universo de palavras



Desde pequenos vivemos rodeados por um universo de palavras. Para se ter uma ideia, só o Dicionário da Academia Brasileira de Letras apresenta mais de 390 mil verbetes. Isso não significa que usamos de fato todas elas.  Uma pesquisa nos EUA em 2007 constatou que usamos cerca de 15 mil palavras por dia.




Informar é se comunicar







Por isso, o texto na web não deve ser sofisticado, cheio de palavras técnicas ou rebuscadas. Ele deve ser claro, simples e preciso. Informar é comunicar, é se fazer compreender. Quando a mensagem é muito complexa, cheia de palavras difíceis ou de expressões com pouco uso, perde-se o sentido do texto e a comunicação se torna falha.






Termos como “Excelso pretório”, “com supedâneo no artigo”, “concessa máxima vênia”, por exemplo, fazem parte apenas do universo jurídico de advogados, juízes e promotores. A maioria de nós precisa da ajuda do dicionário para poder entender o que está escrito. Então, ficou curioso? Vamos traduzir: “ Supremo Tribunal Federal”, “com base no artigo” e “com sua permissão ”. E agora? Muito mais fácil, não é?




Facilite a leitura





Claro que, se você está escrevendo textos técnicos, em blogs especializados, terá mais liberdade na escolha das palavras. Porém, mesmo nesses casos, devemos ter sempre em mente que o leitor na web procura rapidez: ele quer ter o máximo de informação no menor tempo possível. A regra é facilitar sua leitura, para que seja atraente e confortável.








A linguagem utilizada pelos internautas é determinada pelas características culturais e sociais de seu meio. Ou seja, ela é o resultado da mistura da linguagem escrita com a linguagem oral. Nesse universo globalizado, observamos com bastante frequência o uso de abreviações das palavras e o uso de gírias para acelerar o tempo das conversação nas mensagens eletrônicas, SMS ou outro meio de comunicação. Muitas vezes, isso confunde aqueles que não estão acostumado com esse tipo de linguagem. 







Envolva o leitor




Para manter o leitor sempre interessado, envolvido, devemos conhece-lo bem, saber seus interesses, do que gosta. Ficar mais próximo a ele. E a linguagem comum é o primeiro passo para estabelecer essa relação. Ninguém conversa com o amigo de maneira formal, não é mesmo?




Seja objetivo




Ninguém gosta de conversas longas e maçantes. Por isso, os textos devem ser curtos na web, com frases diretas, na voz ativa e distribuídas em pequenos parágrafos. Vale destacar também, as palavras mais importantes, os principais conceitos. Ao passar os olhos rapidamente pelos parágrafos já temos ideia do assunto que será abordado.







 

Promova a Interação





Por fim, deve-se chamar o leitor à ação. Como toda comunicação tem um objetivo, o texto na web deve levar a pessoa a realizar alguma ação - a interagir. Comentar, compartilhar ou saber mais sobre o fato, são exemplos de ações que podem finalizar o texto.







O hipertexto e suas mil e uma possibilidades

Por Carla França e Emanoel Leonardo

O hábito da leitura nunca mais foi o mesmo depois do surgimento da internet. Com a variedade de informações a atenção do leitor é levada de um lado para o outro na busca de mais conhecimento. Passear pelas homepages se torna cada vez mais fácil e os hipertextos ajudam nesse turismo virtual.
O hipertexto tem um conceito bastante simples, é um documento eletrônico composto por páginas e ligações entre elas, essas ligações, por sua vez, são feitas através de links. O emprego de hipertextos nos blogs e sites facilitam no aprofundamento do leitor sobre um determinado assunto proposto.
Mas os hipertextos não beneficiam apenas a leitura, músicas, vídeos, imagens e animações também podem ter seus links aplicados em uma página, que o internauta ao clicar será automaticamente levado para outra página na qual as informações estão inseridas.

É muito comum vermos títulos de matérias, textos e outros pontos de um site ou blog, que ao passar o ícone do mouse eles aparecem destacados. Eles são os hipertextos utilizados nessa plataforma e auxiliam e muito ao leitor na hora de aprofundar o seu conhecimento sobre a matéria, o vídeo, a música, ou algo mais ali inseridos.

Os hipertextos deram liberdade aos leitores de navegarem entre as mais variadas homepages sem sair de suas cadeiras. Com temas que lhes saltam aos olhos, essa busca pelo que esse novo link lhe trará de informação faz com que mais e mais pessoas se insiram no campo da web, pois sabem que tudo o que precisam está ali, basta apenas seguirem os links.

Um exemplo é o Portal UOL. Da matéria principal, o leitor ainda pode entrar nos “Destaques do Dia”; fazer compras de livros, flores, computadores etc. no “Folha shop” ou no “Shopping UOL”; pesquisar na “Biblioteca”, navegar pelas seções de “Educação”, “Esportes” etc; entrar em salas de “Bate-papo”; fazer contatos com “Amigos virtuais”, além de navegar por todo o jornal Folha Online, através de seus vários cadernos, tais como: “Brasil”, “Mundo”, “Ilustrada”, “Dinheiro”, “Cotidiano”, “Informática” etc.

Fonte: uol.com.br


Desse modo, o novo jornalismo online se caracteriza, em grande parte, pela passagem da mera reprodução do jornal impresso no espaço da internet para um jornalismo hipertextual e interativo, aquele que abre vias para a participação direta do leitor, participação essa submetida às suas próprias decisões.

Veja mais sobre Hipertexto:

Os principais pecados do texto na web

Como evitar que seu conteúdo não esteja adequado ao seu público alvo, e nem deixe de ser buscado por não mostrar o que é determinante para uma boa leitura na internet.
 

Por Maeva Vieira e Brígida Costa


 
Sabemos que o conteúdo para internet se tornou algo acessível e indispensável para o nosso modo de vida contemporâneo. Os textos da web estão cada vez mais atualizados e fáceis para um acesso livre de conteúdo, seja em qualquer momento ou em qualquer lugar. Para que esse conteúdo não se perca em um acúmulo de informações, esses textos devem ter alguns princípios básicos para que se consiga aproveitar o máximo na leitura desses conteúdos pelos usuários.

Conheça os principais erros:

 

Linguagem Inadequada

Utilização de palavras ou expressões que dificultem ao leitor o entendimento ou envolvimento necessário para o assunto abordado. Muitas vezes a maneira como a informação é passada,  faz com que o leitor não se identifique com o conteúdo.

Cada público necessita de uma atenção e linguagem coerente com o que deve ser transmitido (objetividade, clareza, dinâmica), por isso saber comunicar-se de forma é eficiente é fundamental.



Visualização de conteúdo demorada

 

Os conteúdos devem ter visibilidade de imagens, vídeos, atualizações e versões universais, onde todos possam baixar ou acessar de navegadores ou dispositivos móveis com velocidade e adequação. 

Muitos sites ainda exigem navegadores específicos ou uma visualização que não se adequa ao que os usuários estão usando, ou seja, não conseguem  acessar como precisam. Determinadas funções muito demoradas ou pesadas fazem com que se desista do processo antes de chegar a conectar-se.

 

 

Fontes Desconhecidas

 

Informações passadas de maneira vaga, sem que haja uma confirmação de notícia e que sejam relevante ao usuário, não os atrai. Hoje ninguém perde mais tempo com sites ou páginas sem credibilidade alguma. 

Ter a fonte específica de onde vem a informação e como poder acessa-la detalhadamente (por link, video, site e etc) é de grande valia,  não somente reproduzir sem o devido crédito do autor e confiança.

 


Excesso de anúncios

Existem sites que só aparecem propaganda, muitas vezes o conteúdo se perde em meio a tantas janelas, causando uma poluição visual desnecessária. Deve-se ter bom senso e procurar atrair os leitores a propagandas que façam referência e boa indicação pelo site, e não apenas priorizando esse tipo de material.

   

 

 

Não mensurar os resultados e comportamento do leitor

 

Verificar o modo como está sendo acompanhado e bem aceito seu material é essencial,  analisar o processo de publicações e aceitação do público com resultados precisos faz seu conteúdo se tornar mais valorizado.
 

Muitos administradores de páginas não tem controle do que está dando certo ou errado com determinado modo de abordagem ou ferramenta e isso dificulta a interação e o modo de poder se relacionar.




 

Promovendo a interatividade

 

Para ter um bom relacionamento com o leitor, promova a interatividade e sempre que possível escreva textos em que você possa conversar com ele, enriquecendo o texto com links,  referências, imagens e vídeos.  Também é legal convidá-lo para participar da conversa, por exemplo convidando-o a comentar sobre o assunto.








   








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