Com o fenômeno das redes sociais todos nós trocamos as horas e minutos de conversas nos celulares, por pacotes de internet mais eficientes. A velocidade das informações dos amigos que chegam pela telinha do celular dos é cada vez mais rápida e substitui, facilmente, a narração de histórias cara a cara. Passagens de avião são trocadas por uma conversa em áudio e vídeo. Mas afinal, o que a amizade virtual tem que a real não tem?
Amigos viram estatísticas
Na vida real é possível ter uma ideia de quem são amigos de verdade; quem são familiares; colegas de trabalho e meros conhecidos, já no facebook você tem números. Mensurar por uma ferramenta digital, que permite uma aproximação com qualquer uma dessas pessoas sem compromisso, para compartilhar qualquer assunto do seu interesse é genial. Quanto mais amigos se tem nas redes sociais e pessoas interessadas em publicações pessoais (mesmo sem a prática de aceitar estranhos), mais torna-se normal sentir-se importante com essa "visibilidade". Esse poder de se comparar ou de se aproximar, mesmo que superficialmente, de outras pessoas consideradas uma referêcia pessoal, relativamente, aumenta ou diminui o ego. É a popularidade digital.
Amigos de lá, parecem daqui
Com o fenômeno das redes, não ficou apenas mais fácil reencontrar amigos antigos, mas também, aproximar pessoas que estão distantes, tanto quanto, pessoas que estão perto. O hábito de falar por mensagens, usando whatsapp e afins, tornou a comunicação tão prática, que alguém em outro país consegue acompanhar a vida com fotos; vídeos e áudios de uma pessoa no Brasil, basta que falem a mesma língua entre si. Uma relação muitas vezes mais presente e intensa do que com pessoas do próprio convívio real. O espaço físico tornou-se relativo para quem tem acesso à tecnologia.
Redes sociais existem muito antes de existirem mídias sociais. Ter a distinção entre o mundo social e a nuvem (o universo paralelo onde você manda e recebe suas informações digitais) é o que facilita distinguir os laços dos próximos aos distantes. Estar imerso no digital pode comprometer a forma de lidar com o contato afetivo, o carinho e o afago real, que se diferenciam do beijinho enviado no vídeo, na foto e/ou no áudio. Ou eu te amo tátil, que jamais será substituído pelo S2.
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