Estreitar
os laços era tudo o que nós gostaríamos de fazer a algum tempo atrás. Hoje se
tem a impressão de que quanto mais online
esteja, melhor acompanhado estará. Nunca se esteve tão “numa
solidão e numa multidão ao mesmo tempo” segundo Zygmunt Bauman, sociólogo e
autor de livros como “Amor líquido”, retratando a superficialidade das
relações.
Mesmo
quando você está no mundo real você não está. Se você está num bar o seu
celular está grudado em suas mãos. Se estiver no trabalho, o celular está
conectado e ligado às redes.
Nunca
se quis tanto ter 500 amigos no Facebook como nos dias atuais, e nunca se teve
tantas relações pouco profundas e baseadas em status. Os jovens perderam o verdadeiro sentido de amizade e os
relacionamentos são baseados em quantas curtidas sua foto recebe ou em quão online você está.
Conectar-se
e desconectar-se no mundo real/virtual nunca foi tão fácil, se não gostamos de
alguém deletamos das nossas redes e no outro dia já estaremos com novos amigos,
bem simples e descomplicado, ao menos para a praticidade das ferramentas de
relacionamento contemporâneos.
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